Depois de um loooongo e tenebroso inverno (apesar de ser primavera, adoro usar essa frase!), consegui me animar novamente e voltar a escrever. Sim, porque chega uma hora em qualquer reforma, que você cansa. Cansa de tudo. Cansa de fornecedor que não entrega o serviço, ou que entrega com defeito e você tem que mandar refazer. Cansa de ter que decidir cada detalhe de cada ambiente, cansa de circular por tudo que é loja e fazer mil pesquisas de preço pela internet. Pois é, eu tinha cansado e junto com esse cansaço, veio o desânimo de escrever. Até porque a obra não estava andando! Tudo atrasado, tudo chegando com defeito, tudo travando.
Mas... parece que agora a reforma está voltando pros trilhos e deve terminar em breve!
Terminar??? Você disse terminar? Sim, caros leitores, alguma hora essa obra de igreja precisa chegar ao fim, né? Mas enquanto isso não acontece, vamos aos fatos, que voltaram a acontecer.
As bancadas chegaram! Depois de 3 idas e vindas, elas foram instaladas. Sim, caros colegas, fiz a besteira de não seguir o bom e velho ditado que diz: "em time que está vencendo não se mexe" e resolvi contratar uma marmoraria que não conhecia. Deu no que deu.
Mas por que você fez isso, dona Bianca? Tá maluca? Pois é, eu ainda consigo ser engambelada por vendedores bons de lábia. Eis a questão. E fui devidamente enrolada pelo vendedor da marmoraria Majoser (indicação do azulejista, era pra desconfiar,né?), que fez preço bom e me prometeu entregar tudo rápido. Eu estava com pressa. Azulejista pressionando, pra colocar as soleiras, etc e tal. Caí na esparrela de não contratar a outra marmoraria, cujo vendedor eu já conhecia. Encurtando a história, as pedras vieram com problemas, que nem te conto!
Tá... eu conto! Primeiro foi um dos peitoris que veio com a pingadeira no lugar errado (em outro post vou explicar o que são as pingadeiras). Teve que voltar, mas não atrasou de todo a obra. Mas o pior ficou por conta das bancadas mesmo. A da cozinha veio com a furação errada e arranhões. E a do banheiro chegou com a cuba colada torta. Preciso dizer que as mandamos de volta?
Foram e voltaram. Desta vez com a furação correta, mas ainda com arranhões e polimento ruim. Foram e voltaram mais uma vez. E enfim chegaram do jeito que eu queria! E puderam ser, finalmente, instaladas! Uhu!
Normalmente elas são apoiadas sobre canos galvanizados que são inseridos na parede. Uns 6 cm ficam dentro da parede e o resto fica pra fora, como você vê na figura abaixo. Esses canos, são então acimentados na parede e a bancada pode ser apoiada sobre eles.
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Aqui você vê a bancada apoiada sobre os canos. Um deles ficou torto e o carinha me tascou um calço de madeira entre o cano e a bancada. Preciso dizer que ele vai ter que voltar lá pra encher esse espaço com cimento? |
No caso da minha cozinha, atrás de um dos cantos da bancada, passava a coluna de água do prédio. Preferimos, nesse caso, apoiar essa extremidade da bancada sobre uma cantoneira, ao invés do cano. Pra não corrermos o risco de acertar a coluna d´água com a furação do cano. Imagem abaixo:
Além dos canos e cantoneiras, a bancada também fica apoiada sobre os azulejos. Se a parede estiver torta, como aconteceu na minha cozinha, o instalador escava ela um bocadinho com a talhadeira, até que a bancada encaixe em esquadro.
Tcharan!!! Eis a minha bancada instaladézima!!! E antes que alguém me pergunte, o granito escolhido foi o preto São Gabriel, ok? Ficou faltando apenas colocar os azulejos na parede acima dela.
Agora vamos ao banheiro. Nenhum mistério, a instalação aqui seguiu os padrões da anterior. Então sem mais delongas, vejam o resultado. Ah, sim! Escolhi a pedra sintética branco prime, que é um tantinho mais cara, mas muito melhor do que mármore branco, pois não desgasta tão fácil. Sem falar que é lindona!
E pra combinar, a moldura do nicho do box foi feita com o mesmo material da bancada e com fundo igual ao do piso do box.