terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rejuntando de chinelo

Vocês sabem qual o apetrecho usado pelos pedreiros pra rejuntar pisos e azulejos?



Espátula? Esponja? Paninho? Dedo? Luva? Que nada! O que eles gostam mesmo de usar é...

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HAVAIANAS!!!



Isso mesmo! Chinelinhos de dedo!!! 

Mas ninguém aqui é louco de comprar essas havaianas fashion-cool-multi-culti-star-coloridas-da-moda pra rejuntar parede, né? Eles vão mesmo é de chinelinho tradicional. Daí arrancam as tiras (sim, havaianas soltam as tiras!), cortam o chinelo no meio e voilá! Temos uma excelente espátula rejunte-aplicator Tabajaras!




E pra quem ainda duvida, taí o carinha rejuntando meu banheiro de chinelos!


Entrevistada? Eu?!

Isso mesmo! Fui entrevistada para um blog de decoração e fiquei feliz da vida! Sinal de que alguém lê esse meu humilde blog e gosta dele! hehehe

Então, o blog em questão é de uma loja de materiais de construção, a Joli. E eu fui a primeira a participar de uma série de entrevistas com blogueiros. Quanto honra!

Sem mais delongas, segue o link para a entrevista:

http://www.joli.com.br/blog/index.php/2011/11/28/entrevista-bianca-marotta/

Obrigada à Maira, por se interessar pelo Reforma Reforma e entrar em contato comigo!

beijos!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A ordem dos fatores altera, sim, o produto!

Algumas fases de uma reforma precisam seguir uma ordem determinada. Senão você corre o risco de ter um trabalho estragado por outro mais adiante. Por exemplo: você sabia que a pintura deve ser quase terminada antes do sinteco? Pois é. Nesse post tentarei explicar o que aprendi nas duas grandes reformas da minha vida. (Arquitetos, se estiver errada em algum ponto, por favor me perdoem e deixem comentários, que eu corrijo o texto, ok?)

1) Quebra tudo e sobe o que tem que subir
Acho que ninguém vai descordar de mim, se eu disser que a primeira coisa que a gente deve fazer numa reforma é quebrar o que deve ser quebrado, né? Em seguida você levanta o que for necessário. É claro que se você vai subir uma parede num cômodo e quebrar outra noutro, essas ações podem ser realizadas ao mesmo tempo :P




2) Hidráulica e elétrica
Depois que você quebra e levanta o que for necessário, você passa pra fase da troca de canos, conduítes e fios, ou seja toda rede hidráulica e elétrica da construção.
É nessa etapa também que as ligações elétricas são feitas, as caixinhas das tomadas e os interruptores são colocados nos seus devidos lugares, lembrando sempre de deixar sobra de fios para não ter que emendar depois.
Ah sim, registros e válvulas também são instalados nessa fase.
Ou seja, é importante ter definido como será sua iluminação, onde você vai querer ligar ou desligar suas luzes, onde você vai precisar de tomadas (nesse caso, eu sou a favor de quanto mais tomadas melhor) e onde ficarão pias, vasos sanitários e registros. Você não  precisa já ter definido os modelos de metais ou louças, mas a descarga é comprada nessa etapa, pois ela costuma vir completa com acabamento e registro.


3) Alvenaria
Nessa etapa da obra, as coisas parecem ir tomando forma. É quando se começa as operações tapa buraco e prepara a parede, que seu campo de guerra começa a ficar com cara de casa.
O piso também é feito nessa fase. Muita atenção ao caimento dele nas áreas molhadas (banheiro e cozinha). Você não vai querer água empoçando no canto errado do seu box ou longe do ralo da cozinha, né?
Ah, sim! Se você precisa de socos (bases de alvenaria) para alguns armários, elas também podem ser feitas agora. Ou, se o seu azulejista preferir, deixe para colocá-las depois dos pisos assentados.


4) Azulejos, pisos, soleiras e peitoris
Paredes e pisos preparados, vamos revestí-los! Nesse post aqui, já falei sobre o assunto. Importante! Peitoris e soleiras também são colocados nessa etapa. E dependendo de onde a colocação do seu piso começar, a pedra da soleira deve ser assentada antes. Assim você não corre o risco de que ela fique torta como aconteceu no meu banheiro. Nada terrivelmente horroroso, mas poderia ter sido evitado, se a soleira tivesse sido colocada antes. Converse com seu azulejista sobre o revestimento de cada cômodo. Onde deverá ficar o corte do azulejo? O piso deve começar nesse canto do cômodo ou seria melhor que começasse no outro?




5) Rejunte
Pisos e azulejos colocados, que tal rejuntá-los, hein? É bom, né? Se o seu rejunte for branco, pode ser que, outras sujeiras da obra, acabem deixando-o encardido. Mas esperar muito pra rejuntar também não é legal, porque as juntas começam a ficar cheias de poeira e o rejunte depois não vai grudar. Eu diria que o ideal é terminar toda a colocação das pedras e depois fazer o rejunte completo. Se você quiser preservar o máximo possível da limpeza do rejunte, forre o chão ou deixe as portas desses cômodos sempre fechadas, enquanto toca o resto da obra.





6) Bancadas, gesso, janelas
Listei aqui no item 6 algumas ações que podem ser feitas concomitantemente ou mesmo na ordem que você quiser, entre elas. O importante é respeitar a ordem dos itens anteriores. Não dá pra colocar bancadas ou janelas, sem a alvenaria ou a colocação dos azulejos pronta.
Lembre-se que para a fabricação das bancadas da cozinha e banheiro, você vai precisar das cubas. Elas são colocadas pela própria marmoraria e as bancadas já são entregues com elas devidamente coladinhas. Se você não tiver muita confiança no seu pedreiro (aconteceu conosco), vale pagar um pouquinho mais e deixar que a marmoraria também faça a instalação das bancadas. Até porque eles tem mais prática e se responsabilizam por qualquer problema na colocação. Se quebrar, rachar, ou arranhar, eles é que pagam o pato :P


7) Raspar e emassar paredes. Primeira demão de tinta
Ahá! Agora o segredo dos segredos! (Pelo menos pra mim isso foi surpresa). O sinteco deve ser intercalado com a pintura!
Seguinte: sinteco levanta muita poeira e faz uma sujeirada absurda. Mas raspar a emassar paredes para pintura também! Como então evitar que um trabalho estrague o outro? Costuma-se fazer o seguinte:
O pintor chegar primeiro raspa, emassa e dá uma primeira demão de tinta em todas as suas paredes. Isso mesmo. Pode deixar ele trabalhar em paz!
Em seguida, você passa para o...


8) Sinteco
É isso aí. Depois de tudo raspado e emassado e depois da primeira ou até segunda demão de tinta, você pode deixar o sintequeiro entrar! Importante é se certificar de que ele não é um lambão e tomará cuidado pra não estragar o que já foi feito nas paredes, principalmente nos rodapés.
Ah! Não pense que você ficará livre de trabalho enquanto o sintequeiro faz o dele. Trate de passar em tudo que é supermercado e catar todas as caixas de papelão que conseguir. Se preferir, você pode gastar os tubos nas lojas de material de construção e comprar metros de papelão corrugado. O que eu considero um desperdício de dinheiro e papel. Já que as caixas serão jogadas fora mesmo, que tal ao menos aproveitá-las mais uma vez, antes do seu destino final, que é o lixo, hein?


9) Pintura final
Agora sim! Forrou tooooodo o piso de madeira, devidamente sintecado, do seu lar doce lar? Então pode chamar o pintor de volta, pra terminar a pintura!



10) Metais e louças
Tem gente que, na pressa, já coloca os metais e as louças no decorrer da obra. A casa fica com cara de que está quase pronta, né? Mas que tal segurar sua ansiedade para preservar seu material? A não ser que o carinha da hidráulica não queira voltar mais tarde, aconselho deixar a colocação desses itens pro final da obra. Assim eles não correm o risco de serem danificados durante a reforma. Porque todo mundo sabe que pedreiro que é pedreiro de cuidadoso não tem nada!

E eu não vejo a hora dessa última fase chegar LOGO!!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Banheiro - como era e como está ficando

Pra alegria geral da nação, temos aqui mais um post "Como era e como está ficando"! Desta vez, mostrar-lhes-ei o banheiro (e sim, eu sou fina, por isso usei mesóclise nessa frase)!

E assim era o banheiro original. Sem comentários, né não?

O box ficava logo na entrada e tinha um dente dentro, por conta da coluna onde passa o barbará


E aqui começou a quebração

Canos devidamente colocados. Confusão, né?
Ainda bem que fotografamos tudo com as medidas. Lembram-se?

Depois de rebocado fica com outra cara, né?

Azulejos colocados, mas com chão ainda no cimento

 E agora... Banheiro quase pronto!

Tcharan! Azulejos e piso colocados!

E aqui você conseguem ver melhor como ficou o piso do box

A privada ainda está de cabeça pra baixo ali no canto :P

Ok, ok! Ainda faltam as louças, os metais e o box, mas isso é o de menos! Em breve chega a bancada. Prometo postar aqui, assim que ela for instalada!

Falta pouco!!!


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Armário no teto do corredor

De tanto falar, meu pai me convenceu de que seria muito útil aproveitar o pé direito alto do corredor do apê, pra colocar ali um armário no teto. A gente sempre tem uma mala ou um cacareco qualquer que não precisa ser usado sempre, mas que ocupa muito espaço. Já que o corredor aqui é comprido e o pé direito tem 3 metros, custa nada, né? Ou melhor... custa. Mas pode valer à pena.

Nas fotos abaixo vocês podem ver como o pé direito do corredor é alto:





A parte chata ficou por conta da iluminação. Meu pai não quis, de jeito nenhum, que eu colocasse as lâmpadas penduradas no que seria o chão do tal armário e teto do corredor. Como o teto passaria a ser de madeira, meu pai ficou com medo de que algum curto pudesse provocar um incêndio. Ok, ok. Eu achei meio dramático da parte dele, mas pra acabar com a discussão (que acreditem, se estendeu), concordei em colocar luminárias de parede do corredor, as famosas arandelas.

Mas então, como foi feito esse armário? Mistério nenhum. O armário se constituiria simplesmente de um rebaixo em madeira no teto, com duas portas. Aliás, madeira era o que mais tínhamos de sobra aqui no apê, resultantes de dois armários que foram desmontados quando o quebra-quebra começou. Então só faltou comprar cantoneiras de alumínio, que foram presas nas paredes, como vocês veem nas fotos abaixo:





Feito isso, ficou fácil. Toninho, nosso fiel marceneiro, catou as tábuas de madeira, cortou-as nos tamanhos corretos e as aparafusou nas cantoneiras!

Aqui vemos o Toninho aplainando as tábuas de madeira

Antes de aparafusar o fundo do armário nas cantoneiras, cada tábua foi posicionada,
pra nos certificarmos de que suas larguras estavam corretas.

Aqui elas já estão aparafusadas por baixo, de forma que as cantoneiras não ficam visíveis.
Um calço de madeira ajudou a escorar as tábuas, enquanto elas eram presas.


E voilá! Armário de teto pronto!


Ou quase pronto... Faltam as portas, né? Pois bem, eu queria portas presas à parede com dobradiças. Mas novamente, fui convencida de que seria mais prático termos tábuas soltas como portas, do que portas com dobradiças. O que me convenceu, na verdade, foi o fato de que seria muito difícil nivelar as portas com o resto do armário. Com o tempo elas acabariam empenando ou coisa parecida e não fechariam bonitinhas.

Pra falar a verdade, nem me lembro mais quais foram todos os argumentos do meu pai. Tem horas, numa obra, que você só quer saber de concordar com o mais forte, pra que as coisas andem mais rápido. Sim, amigos leitores, já estou nessa fase do "ok, ok, vai assim mesmo!" :P

Nas fotos abaixo vocês entendem melhor como as portas funcionam:

A porta é solta e pra abrí-la, basta que se empurre a tábua pra cima e depois tire-a do local

Pra que elas fiquem encaixadas, quando fechadas, foi feito um dente de cada lado delas

Pronto! Agora eu tenho um alçapão de 4 metros de extensão! Só falta pintar de branco, pra ficar com cara de teto.


E haja cacareco pra guardar nele!


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Improviso genial

Coisa boa é aprender coisas novas, né? E numa obra, pode ter certeza, de que se aprende muito.

Por exemplo: como você faz pra medir a largura de um corredor estreito?

Dãããããã!!! Você não conhece uma coisa chamada trena, dona Bianca?

Sim, conheço e ia usá-la quando Toninho, o marceneiro, e meu pai riram da minha cara e me ensinaram que, precisão mesmo, se consegue com duas varetas de madeira e um lápis. Como isso funciona? Vejam nas fotos abaixo:

Primeiro você cata duas ripas de madeira

Em seguida você as segura no vão que quer medir, de forma que uma das pontas de cada uma delas
encoste num dos lados do vão

Aí você faz um risquinho com lápis em uma das duas ripas, onde a extremidade da outra começa.
Depois é só posicioná-las lado a lado, na posição marcada e medir sua extensão total!

Esse método é ainda mais útil caso você possua apenas um metro, daqueles que abre em zigue-zague, ou se não possuir nenhuma ferramenta de medição nenhuma!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

135 dias sem acidentes fatais

É isso aí, galera! Ninguém morreu durante a minha reforma! Impressionante, não?

Pois é. Parece que desta vez, pelo menos até agora, não contratamos nenhum empreiteiro presepeiro. Quero dizer, desculpas eles sempre terão, mas pelo menos ninguém matou a tia, a sogra, a prima, nem mesmo a mãe, pra justificar atrasos e faltas. Porque não importa o tamanho da família, sempre tem algum parente que morre, pra servir como desculpa para as farras no dia anterior e faltas sem aviso prévio. Geralmente os pedreiros matam umas 3 mães, 4 tias e 5 avós durante uma reforma. E surpreendentemente, desta vez, não tivemos fatalidades por aqui!

Inclusive não passamos por nenhuma situação, na qual marcamos um horário e a pessoa não apareceu. Com exceção da CeC que não fez a entrega no prazo marcado, até o presente momento, todos os outros compromissos foram cumpridos. Ou quando não poderiam ser cumpridos, fomos avisados. Tudo bem que muitas vezes, quem tinha que ligar pra confirmar éramos nós. Mas, pelo menos, as pessoas atendiam o telefone! Uau!

Sei que pode parecer exagero eu ficar feliz com algo que deveria ser o NORMAL! Mas, infelizmente, não é assim que a banda toca! A prestação de serviços, no Brasil, ainda é muito ruim e a mão de obra, pouco qualificada.

De qualquer maneira, estou tentando ser positiva, prefirindo acreditar que o brasileiro está aprendendo a ser honesto e já está percebendo que é melhor trabalhar de forma transparente, dizendo a verdade, do que perder a credibilidade inventando um monte de desculpas esfarrapadas.

Estamos ainda muuuuuito longe do ideal, vide o episódio com a CeC, sobre o qual não vou me cansar de falar, porque além do atraso, a falta de informação sobre a minha compra foi imperdoável. Sem falar, que EUzinha é que tinha que ligar pra lá todo santo dia, pra saber em que pé estava a entrega. Por mais que prometessem me ligar, nunca cumpriram a promessa. Também tivemos vários contratempos com prestação dos serviços. São produtos que chegam avariados, acabamentos realizados de qualquer maneira, falta de cuidado nos detalhes... Mas pelo menos tenho achado as pessoas menos mentirosas. O que já podemos considerar uma evolução, não?

E só o fato de não ter que fingir que fiquei triste com a morte da nona sogra do pedreiro, já me dá um alívio...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

3 portas de correr e sua fixação

Desde o início, minha vontade era ter portas de correr separando o quarto da sala. Minha dúvida era apenas em relação ao número de portas, tamanhos etc e tal.

Acabei escolhendo a opção de abrir a quina toda do quarto com as tais portas, como vocês podem ver na planta e ilustrações abaixo:






Ok,ok. Agora imaginem a seguinte situação: temos um vão de 3,20 m por onde deverão correr 3 portas de madeira. Como fazer para prender essas portas?

Pra começar , eu queria que as portas corressem de fora a fora. Para isso precisaríamos de um trilho correndo no chão e outro no teto.  E isso para cada porta. Mas, se vocês estão atentos e ligados, vão se lembrar, que arrancamos fora uma viga que dividia a sala em 2 ambientes, mas que não era estrutural. Resultado você vê abaixo, um super vão de 3,20 x 3 m.

Bom ninguém aqui é doido de colocar em casa 3 portas de 3 metros de altura, principalmente porque eu teria que mandar fazer portas super fora do padrão, o que sai caro. Sem falar no peso que essas portas teriam!

Ok, a altura delas seria reduzida, ainda assim ficamos com a pergunta: Como prender essas portas, já que o trilho não correrá no teto do apê?

Mais uma vez, entra em ação meu super pai engenheiro. Aproveitando madeiras de um armário que resolvi eliminar do apê, o marceneiro juntou várias toras e usando super parafusos, prendeu-as uma a outra, criando uma mega-viga, que corre abaixo do teto, de fora a fora no vão.

Pro meu desgosto, essa super viga ficou mais baixa do que eu queria. Mas não tínhamos outra opção. Como o marceneiro precisava encaixá-la dentro das paredes nas laterais, uma viga de concreto, que existia nas paredes do apê, nos impediu de colocá-la mais alta...

 Abaixo você vê como as tiras de madeira foram presas umas às outras. Só com parafusos mesmo.

O único pedaço que recebeu cola foi onde a grande viga se encontra com a viga da porta lateral.


Repare que os furos para os parafusos atravessam a madeira. Assim, de um lado o parafuso entra e do outro prendemos a porca. Para que o acabamento ficasse ainda melhor, foi feito um sulco da largura das porcas e da cabeça do parafuso. Desta forma, a cabeça dos parafusos e as porcas ficam escondidinhas na própria madeira. A broca usada para isso você vê abaixo:

Pra terminar, nas laterais, a vigona foi chumbada na parede.




Lindo trabalho, mas que não termina por aí. Desde quando uma viga de madeira com 3,2m de comprimento consegue segurar 3 portas? Não consegue! Ela ficaria abaulada no centro. É muito peso, coitada! E é aí que entra a mente criativa de quem trabalhou com engenharia durante anos. Super-power-ultra-mega cantoneiras descem do teto e suportam a viga. Gente! Eu nem sabia que existia uma cantoneira desse tamanho todo!!! Acontece que o espaço entre a viga e o teto era tão grande, que nem mesmo as maiores cantoneiras do mercado o preencheriam. Por isso precisamos aparafusar uma na outra, como você vê nas fotos abaixo:

Antes de começar a furação para entrada dos parafusos, é importante marcar o ponto do furo,
martelando-o com uma ponteira. Se não fizermos isso, a broca desliza,
quando você começa a usar a furadeira.

Outro detalhe importante: quando o tamanho do furo precisa ser muito grande, é aconselhável começar o furo
com uma broca menor, para só depois expandí-lo com  a broca correta. 

De vez em quando é bom molhar a broca com água raz ou solvente,
pra que ela deslize melhor e não esquente muito.

Aqui você vê o detalhe das cantoneiras presas uma a outra

Repare como elas são enormes!

Bom, cantoneiras fixas uma a outra, partimos para a fixação delas no teto e na viga de madeira. Para isso, "parafusos-chumbadores" foram... tcharan! Chumbados no teto! Vejam na imagem abaixo:


Esse é o "parafuso-chumbador". Pra prendê-lo ao teto, você fura o concreto e vai aparafusando a porca,
de maneira que suas "pernas" se abrem e o fixam dentro do buraco.

Parafusos devidamente presos ao teto, nosso querido marceneiro de plantão, Toninho, prendeu então as cantoneiras neles e depois fez furos na viga, para prendê-las a ela também.


E pra terminar com a certeza de que está tudo muito bem feito, partimos para nosso teste de qualidade! Eu e Toninho nos penduramos na viga, pra ver se ela estava firme mesmo. Ou melhor, o Toninho se pendurou, eu apenas tentei. Não foi por falta de força que não consegui, tá? Mas é que a madeira tinha os cantos muito retos e machucava pra caramba. Mas juro que tentei, gente!


E aqui, o resultado final!!! Duvido que essa viga caia!!!





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