quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Raspadinhas

Cansada de tomar conta de pedreiro, gesseiro, azulejista, (porque é isso que a gente faz, quando passa o dia na obra) resolvi, dia desses, colocar a mão na massa. Bom, eu estava de férias, então tinha tempo para peruar pela reforma. E foi num desses dias que descobri que a tinta do apê tá tão velhinha, que eu conseguia arrancá-la com as mãos. Saía igual esmalte de unha, sabe? Fácil, fácil.

Ok. Fácil, fácil é exagero. O primeiro meio metro quadrado saiu sem problemas, depois começou a ficar um pouquinho mais puxado. Mas nada que uma espátula não resolvesse. Passei a mão numa delas e fui à luta!


O início foi uma delícia! A tinta desgrudava que era uma beleza. E lá fui eu, arrancando tinta velha fora. Mas... Se fosse simples assim, o apê já estaria quase pronto, né? Então, lá pras tantas, a coisa começou a ficar mais complicada. Em alguns pontos a tinta ainda estava bem fixa e meus braços começaram a doer. Foi aí que eu senti um pouquinho na pele, o quão trabalhoso é raspar e preparar uma parede pra pintura.

Não cheguei a marcar no relógio quanto tempo levei raspando a parede. Mas foi mais que uma hora, com certeza. E nem consegui arrancar a tinta do corredor todo!

O resultado vocês veem aí embaixo. E a parte boa é que não precisei ir à academia naquele dia! :)

Tinta do corredor parcialmente arrancada

Parte da parede da cozinha com a tinta descascada

Raspas de tinta pelo chão



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Chão desnivelado!

Sabe a casa maluca? Aquela dos parques de diversões, que tem as paredes tortas? Pois então, esse meu apê se parece um pouco com uma casa maluca. Cada dia a gente descobre uma coisa!

Acontece que, quando resolvi trocar o quarto de lugar com a sala, tive que botar uma parede abaixo (eu não, o pedreiro!). A parede em questão, é a que vocês veem na foto a seguir:


Pois bem. Qual não foi a nossa surpresa, quando percebemos, que o chão do antigo quarto não estava nivelado com o chão da sala. Isso mesmo, minina! Imagina só! O chão do quarto era um tanto mais alto que o da sala. E pra piorar a situação, além de mais alto, ele ainda por cima era torto! As imagem abaixo provam:

Canto esquerdo x canto direito do quarto

Além do chão torto, onde antes ficava a parede que dividia sala e quarto, tínhamos agora uma faixa de chão sem piso. E o pior, o desenho dos tacos da sala não estava alinhado com o desenho dos tacos do ex-quarto.




À princípio, eu pensei em apenas colocar uma soleira atravessando esse vão que ficou no chão. Serviria até pra dividir o ambiente. Mas quando descobrimos que o chão era torto e desnivelado, não tivemos outra solução senão arrumar alguém que arrancasse todos os tacos, nivelasse o piso e recolocasse os tacos no seu devido lugar. E não é que o sintequeiro topou a parada? Vejam a trabalheira que deu, na foto abaixo, já temos mais da metade dos tacos recolocados!


E o resultado final! Tcharan! Não é que ficou bom, minina?! Ninguém diz que tudo isso aconteceu por aqui, né não?




Agora só falta o sinteco! Mas isso sóoooo depois da primeira demão de tinta, certo?


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bancadas afinal!!!


Depois de um loooongo e tenebroso inverno (apesar de ser primavera, adoro usar essa frase!), consegui me animar novamente e voltar a escrever. Sim, porque chega uma hora em qualquer reforma, que você cansa. Cansa de tudo. Cansa de fornecedor que não entrega o serviço, ou que entrega com defeito e você tem que mandar refazer. Cansa de ter que decidir cada detalhe de cada ambiente, cansa de circular por tudo que é loja e fazer mil pesquisas de preço pela internet. Pois é, eu tinha cansado e junto com esse cansaço, veio o desânimo de escrever. Até porque a obra não estava andando! Tudo atrasado, tudo chegando com defeito, tudo travando.

Mas... parece que agora a reforma está voltando pros trilhos e deve terminar em breve!

Terminar??? Você disse terminar? Sim, caros leitores, alguma hora essa obra de igreja precisa chegar ao fim, né? Mas enquanto isso não acontece, vamos aos fatos, que voltaram a acontecer.

As bancadas chegaram! Depois de 3 idas e vindas, elas foram instaladas. Sim, caros colegas, fiz a besteira de não seguir o bom e velho ditado que diz: "em time que está vencendo não se mexe" e resolvi contratar uma marmoraria que não conhecia. Deu no que deu.

Mas por que você fez isso, dona Bianca? Tá maluca? Pois é, eu ainda consigo ser engambelada por vendedores bons de lábia. Eis a questão. E fui devidamente enrolada pelo vendedor da marmoraria Majoser (indicação do azulejista, era pra desconfiar,né?), que fez preço bom e me prometeu entregar tudo rápido. Eu estava com pressa. Azulejista pressionando, pra colocar as soleiras, etc e tal. Caí na esparrela de não contratar a outra marmoraria, cujo vendedor eu já conhecia. Encurtando a história, as pedras vieram com problemas, que nem te conto!

Tá... eu conto! Primeiro foi um dos peitoris que veio com a pingadeira no lugar errado (em outro post vou explicar o que são as pingadeiras). Teve que voltar, mas não atrasou de todo a obra. Mas o pior ficou por conta das bancadas mesmo. A da cozinha veio com a furação errada e arranhões. E a do banheiro chegou com a cuba colada torta. Preciso dizer que as mandamos de volta?

Foram e voltaram. Desta vez com a furação correta, mas ainda com arranhões e polimento ruim. Foram e voltaram mais uma vez. E enfim chegaram do jeito que eu queria! E puderam ser, finalmente, instaladas! Uhu!

Normalmente elas são apoiadas sobre canos galvanizados que são inseridos na parede. Uns 6 cm ficam dentro da parede e o resto fica pra fora, como você vê na figura abaixo. Esses canos, são então acimentados na parede e a bancada pode ser apoiada sobre eles.



Aqui você vê a bancada apoiada sobre os canos. Um deles ficou torto e o carinha me tascou um calço de madeira entre o cano e a bancada. Preciso dizer que ele vai ter que voltar lá pra encher esse espaço com cimento?

No caso da minha cozinha, atrás de um dos cantos da bancada, passava a coluna de água do prédio. Preferimos, nesse caso, apoiar essa extremidade da bancada sobre uma cantoneira, ao invés do cano. Pra não corrermos o risco de acertar a coluna d´água com a furação do cano. Imagem abaixo:


Além dos canos e cantoneiras, a bancada também fica apoiada sobre os azulejos. Se a parede estiver torta, como aconteceu na minha cozinha, o instalador escava ela um bocadinho com a talhadeira, até que a bancada encaixe em esquadro.


 Tcharan!!! Eis a minha bancada instaladézima!!! E antes que alguém me pergunte, o granito escolhido foi o preto São Gabriel, ok? Ficou faltando apenas colocar os azulejos na parede acima dela.



Agora vamos ao banheiro. Nenhum mistério, a instalação aqui seguiu os padrões da anterior. Então sem mais delongas, vejam o resultado. Ah, sim! Escolhi a pedra sintética branco prime, que é um tantinho mais cara, mas muito melhor do que mármore branco, pois não desgasta tão fácil. Sem falar que é lindona!


E pra combinar, a moldura do nicho do box foi feita com o mesmo material da bancada e com fundo igual ao do piso do box.






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