Choveu, molhou!

Todo mundo sabe que canteiro de obra é um local onde a sujeira impera. Poeira, resto de massa, cimento... Uma tristeza. Agora, imagina se chove lá dentro! Lama!

Pois bem, encomendei janelas novas para minha cozinha, certo? Certo. Só que, pro meu azar (que novidade!) as janelas chegaram com um acabamento ruim e algumas no tamanho errado. (Eu já reclamei da prestação de serviços aqui no Rio?!). Meu pai mandou voltar tudo. E a cozinha ficou uns bons dias sem janela.

Acontece que estamos no verão. E verão no Rio é sinônimo de chuva forte. Resultado: uma tarde de chuva de verão foi o suficiente, pra inundar o aposento!

Descobri isso por acaso, fazendo uma visita de rotina no final de semana. E lá fui eu fazer faxina no chão da cozinha. Sorte que já estava rejuntado, com ralo funcionando etc e tal. Deu pra limpar.

Mas... Eu também não estava nem um pouco a fim de ter que passar por uma faxina dessas novamente, antes da instalação das janelas. O que fazer? Passei a mão numa lona preta que estava jogada num canto, estendi-a na janela, pregando-a com uns preguinhos e coloquei uns pedaços de azulejo no parapeito, segurando o plástico, pois o vento era forte.

Aliás, tão forte, que no dia seguinte derrubou um dos azulejos no chão e a solução foi fazer uns rasgos no plástico pro vento passar e fixá-lo nas laterais também.

Pois é, amigos, reforma é assim: a arte do improviso...